RECORTE SALVADOR :: 06_PRÓXIMO

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

o desafio

Vejo como um desafio propor algo para a área estudada, primeiro pela densidade da região e
ausência de áreas livres; depois pelas caracteristicas próprias da área, muito informal, muito apropriada pela população, que na falta de serviços públicos, se ajeita como pode, fazendo disso seu modo de vida, parte de si. A luta pelo cotidiano. Nas ladeira, planos e escadarias.
Um desafio pra mente de estudantes de arquitetura, moldados por principios formais, ordem, programa, funções, etc. Compreender as particularidades, o modo de vida da população que ali vive, suas necessidades, seus desejos, é a parte mais complexa do processo.
Perceber o uso da calçada, como local de transito de pedestre, venda, comércio, encontro, lazer (dominó, bar, etc), estacionamento, etc.
Compreender a informalidade, no uso da rua (futebol), do lote, da calçada, do largo, da cobertura (pipa ou arraia), ou seja, de tudo que for espaço.
Daí o incômodo inicial sobre o que projetar, onde e como fazer?
Isso parece acompanhar a equipe no seu caminhar no projeto/pesquisa/visitas.
Vejo esse momento como uma reflexão do processo, antes mesmo de propor qualquer coisa.

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